BIÓPSIA DE REGIÕES SUSPEITAS
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Preparo Biópsia HPVC:
Coleta em Digene (este meio possui volume suficiente para a realização de um único exame).
- É necessária abstinência sexual de três dias e a paciente não deve estar menstruada;
- Não efetuar exame digital (toque), colposcopia ou assepsia prévia;
- A presença de sangue (não menstrual) ou de conteúdo vaginal não altera o resultado;
- Quando solicitada, a coleta da citologia cérvico-vaginal convencional deve preceder à coleta para Captura Híbrida;
- Umedecer a região com solução fisiológica;
- Raspar a região com bisturi ou lâmina de vidro;
- Com o auxílio da escova, coloca-se o material e a escova dentro do tubo;
- Quebra-se a haste e fecha-se o tubo;
- Agita-se por 30 segundos.
IMPORTANTE:
- Fragmentos para biópsia devem ter entre dois a cinco mm de diâmetro;
- Não utilizar formol.
O Método de Captura Híbrida pesquisa os 18 tipos de HPV de maior relevância clínica, responsáveis por 90% das verrugas genitais e 99% dos casos de câncer cervical, e os classifica em dois grupos de acordo com o risco oncogênico. Exame processado pela técnica de hibridização molecular associada a dos anticorpos monoclonais tecnologia Digene, que permite a detecção de 1 pg/mL de DNA-HPV, equivalente a 0,1 cópias de vírus por célula. Considerando-se positivo quando as relações RLU/PCA para os vírus do grupo A (6, 11, 42, 43, a 44) que corresponde ao grupo de baixo risco e/ou RLU/PCB para os vírus do grupo B (16,18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68) que corresponde ao grupo de alto risco forem iguais ou maiores do que 1. Em virtude da biologia víral e comparação do resultado da Captura Híbrida com o da citologia e da anatomia patológica, só tem valor quando o intervalo de tempo entre as coletas for inferior a 30 dias.
* Para os casos de amostras compartilhadas, preconiza-se a devida identificação do material, que será fracionado internamente com o volume mínimo para o setor de Biologia Molecular. O tubo primário será enviado ao outro setor executor.