Investigação da Leucemia Promielocítica Aguda (AML M3), indica boa resposta ao tratamento com ácido transretinóico, permite o acompanhamento da terapia. A leucemia promielocítica aguda (LPA) ou LMA-M3, de acordo com a classificação FAB, corresponde a 10% - 15% das leucemias mielóides agudas (LMA). Este tipo de leucemia apresenta morfologia celular característica com promielócitos anormais, núcleo excêntrico, abundantes granulações no citoplasma. Caracteriza-se também pela presença de múltiplos bastonetes de Auer no citoplasma, formando feixes, dando a estas células a denominação de "Faggot cells" (células com maços ou feixes). Estudos de marcadores de superfície mostram que as células da LPA têm um padrão distinto quando comparado a outras LMAs. Ocorre alta expressão de antígenos mielomonocíticos (CD13, CD15 e CD33) e ausência de expressão de antígenos monocíticos (CD14, incluindo My4, Leu M3 e Mo2) e HLA-DR. Em cerca de 90% dos casos, está associada à translocação t(15;17)(q22;q21), que resulta na fusão dos genes PML e RARa. Na maioria dos casos, os pacientes apresentam sintomas relacionados à anemia, trombocitopenia, organomegalia e distúrbios da coagulação. A primeira manifestação clínica em LPA é a leucopenia e na variante da LPA é a leucocitose. Outras características menos frequentes são observadas em 15% a 20% dos pacientes e infiltração no sistema nervoso central e na pele são achados raros.
Obrigatório o envio do formulário, termo de consentimento, pedido médico e histórico clínico.